Mês das Mães: quando a reposição hormonal é necessária?

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Especialista tira dúvidas e aborda sobre a importância do acompanhamento médico

 

Várias mudanças ocorrem no corpo da mulher com o passar do tempo, como a menstruação, gravidez e menopausa, por exemplo.  Logo, é comum surgir alguns sintomas que interferem na vida cotidiana e essa pode ser a hora de optar pela reposição hormonal. “A presença de certos desconfortos faz com que elas optem por esse tratamento, mas é interessante saber como ele funciona. Há uma diversidade de terapias hormonais indicadas para diferentes fases e necessidades de cada mulher. Por isso, o ideal é consultar um médico especialista no assunto para obter o melhor tratamento e recuperar a qualidade de vida”, explica o endocrinologista André Moreira.

Transição hormonal

Por volta dos 45 anos, há o ciclo de transição hormonal, conhecido como climatério, que se estende até a menopausa, que pode durar até os 65 anos. “É nesse momento que surgem algumas condições que causam desconfortos à maioria das mulheres causados pela perda espontânea dos hormônios, essas substâncias são características femininas e proporcionam equilíbrio no ciclo menstrual e em várias funções do corpo”, completa.

Os hormônios sintetizados em laboratórios têm a mesma composição química que o produzido naturalmente, por isso, a reposição hormonal age da mesma forma ao ser administrada no corpo. “Apresentam o mesmo efeito curativo e preventivo, minimizando os sintomas da menopausa e prevenindo o corpo de possíveis males que podem ocorrer por motivo da ausência hormonal”, esclarece André.

Na prática

A reposição é indicada para mulheres que sofrem com as consequências, de moderadas a intensas, da ausência dessas substâncias. “A indicação é de acordo com a necessidade de cada mulher. O médico faz a prescrição do estrogênio e da progesterona ou outros hormônios, caso haja realmente insuficiência. O consumo pode ser feito de forma injetável, oral, em gel ou adesivos que são colocados na pele”, revela.

A ausência dos hormônios estrogênio e progesterona é o que mais interfere quando a menopausa chega. Com a reposição hormonal, há várias vantagens. “Diminui o fogacho, que são as ondas de calor que perturbam durante o dia, alivia os picos de suores noturnos, auxilia  na qualidade do sono, resolvendo a insônia, evita a perda óssea que leva à osteoporose, diminui a irritabilidade, previne a depressão e retarda o envelhecimento”, cita o médico.

Dessa forma, a reposição hormonal se faz necessária, mas cada caso é  avaliado para saber qual hormônio precisa ser reposto e a quantidade. “Procure um profissional qualificado e de sua segurança, ele te ajudará a escolher o melhor método e você terá sua qualidade de vida renovada”, finaliza.

Fonte: André Moreira, formado em medicina desde 2008 pela UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS – UFMG, pós graduado em endocrinologia e tratamento da obesidade. @drandre.moreira.

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