A dieta flexitariana ganha popularidade por promover a redução do consumo de carne, sem eliminar totalmente alimentos de origem animal.
O flexitarianismo, um padrão alimentar que vem conquistando adeptos em todo o mundo, está cada vez mais presente no dia a dia de quem busca um estilo de vida mais saudável e sustentável. De acordo com a Dra. Gisele Werneck, médica nutróloga, essa dieta é uma das mais ricas e equilibradas, promovendo o consumo de frutas, vegetais, grãos e cereais integrais, sem excluir completamente a carne. A ideia central do flexitarianismo é a redução, e não a exclusão, do consumo de carne, o que torna essa abordagem alimentar mais acessível e menos restritiva para quem deseja adotar um estilo de vida mais saudável.
“A flexibilidade é o que torna o flexitarianismo tão atrativo. Diferente de dietas mais rígidas, ele permite que as pessoas ajustem seu consumo de carne de acordo com suas preferências e necessidades, o que facilita a adesão a longo prazo,” explica Dra. Gisele.
Um dos grandes benefícios dessa dieta é seu impacto positivo na saúde. O foco em alimentos de origem vegetal, ricos em fibras e antioxidantes, contribui para a saúde intestinal, promovendo a eubiose, ou seja, o crescimento de bactérias benéficas no intestino. Além disso, a redução do consumo de carne, especialmente a vermelha, está associada à diminuição do risco de diversas doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer.
Dra. Gisele Werneck destaca ainda que, dentro do flexitarianismo, existem diferentes subgrupos, cada um com seu foco particular:
- Redução no consumo de água: Alguns adeptos focam em diminuir o consumo de carne com o objetivo de reduzir o número de animais destinados à alimentação humana, o que indiretamente leva a uma menor demanda por água.
- Redução no consumo de carne vermelha: Outros preferem limitar o consumo de carne bovina e ovina a uma porção por semana, visando diminuir o impacto ambiental relacionado à produção de gases de efeito estufa por esses animais.
- Redução geral de 50% no consumo de carne: Há também aqueles que optam por cortar pela metade o consumo de todos os tipos de carne, com foco nos benefícios para a saúde, o meio ambiente e o bem-estar animal.
“Independente do subgrupo escolhido, o flexitarianismo oferece uma série de vantagens, tanto para a saúde quanto para o planeta. É uma forma de alimentação que se adapta ao estilo de vida de cada pessoa, promovendo bem-estar sem a necessidade de restrições severas,” conclui Dra. Gisele.
O flexitarianismo, portanto, se consolida como uma opção de dieta equilibrada e benéfica, que não só apoia a saúde individual, mas também contribui para um futuro mais sustentável e consciente.
Fonte: Dra Gisele Werneck – Médica Nutróloga, especialista em bem-estar, beleza e performance humana.
Foto: Acervo Pessoal | Divulgação