Mês da enfermagem reforça a importância da profissão
Em 12 de maio é celebrado o Dia Mundial da Enfermagem e, durante todo o mês, a profissão também é lembrada. O dia em si é uma homenagem a Florence Nightingale, marco da enfermagem moderna no mundo que nasceu em 12 de maio de 1820.
Patrícia Castoria Farias formou no ano de 2007 em enfermagem, ela tem uma longa experiência em oncologia e atualmente em cuidados paliativos. Hoje, a profissional é especialista em cuidados paliativos. “Eu venho de uma formação da oncologia, formei em 2007 e, desde então, ingressei na oncologia. Em setembro de 2007, tive a oportunidade de estagiar no INCA e conheci o INCA IV, destinado apenas para pacientes em Cuidados Paliativos. Ali, conheci todo o Universo dos Cuidados Paliativos”, conta.
Humanizar o atendimento é um dos diferenciais na enfermagem. “Meu sonho é que todos os pacientes queiram ser atendidos por alguém que saiba cuidados paliativos, pois esse profissional entende e conhece o conceito de dor total. Afinal, o enfermeiro está ali a todo tempo com o paciente, gerenciando os cuidados, oferecendo escuta”, frisa Patrícia.
Desafios e Covid-19
A classe luta por reconhecimento, por isso, datas como o dia 12 são importantes para reforçar essa reivindicação. “Um dos grandes desafios da nossa profissão é sermos reconhecidos tirando essa ideia apenas do amor que foi nos colocado. A enfermagem vai além, ela é a arte do cuidar, baseado em evidências e estudos”, completa.
Em meio à pandemia do novo coronavírus, a área foi fundamental no enfrentamento da doença. “Com a pandemia, a enfermagem ganhou um destaque enorme nas mídias sociais. Foi o momento em que conseguimos mostrar um pouco da importância do profissional dentro de qualquer instituição de saúde, desde ao terciário (hospital) até ao primário que são os atendimentos nas estratégias da família, em que foi possível presenciar equipes unidas saindo para fazer imunização dos pacientes e quantos outros prestando atendimentos domiciliares”, finaliza a enfermeira.
Fonte: Patrícia Castória Faria, 12 anos de experiência em oncologia e cuidados paliativos. Voluntária do projeto Comunidade Compassiva, com atuação na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Atua, hoje, na coordenação do Serviço de Atenção Domiciliar de Governador Valadares. Formada em Enfermagem em 2007, na UNIVALE. Especialista em oncologia e cuidados paliativos.
Foto: Marina Cunha