As mamoplastias de aumento seguem em alta em todo o mundo. Só em 2022, foram realizados 2,2 milhões de procedimentos, segundo a Pesquisa Global 2022 sobre procedimentos estéticos/cosméticos, conduzido pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps). Uma pista clara da preferência das mulheres, que veem na intervenção uma forma de alimentar a vaidade e a autoestima.
O Brasil tem papel de destaque no ranking global, ocupando o 2º lugar entre as nações que mais realizaram mamoplastias de aumento em todo o mundo. Ao todo, foram 243.970 procedimentos – número que o coloca atrás apenas dos Estados Unidos, onde foram realizadas 255.200 intervenções semelhantes ao longo de 2022. O país contabiliza um total de 542.970 cirurgias nos seios, o que indica que 44,9% foram para aumento das mamas. Em seguida vêm a elevação das mamas (143.065 cirurgias), seguida de redução (91.909) e remoção de implante mamário (29.417 casos).
“O implante de prótese mamária oferece resultados substanciais no que diz respeito ao bem-estar e à melhora da vida social e sexual. Há inúmeras publicações científicas em todo o mundo que apontam para a transformação positiva que a mamoplastia oferece às pacientes, e os próprios depoimentos que recebemos na clínica também reforça esse ponto de vista”, explica o Dr. Felipe Villaça, cirurgião plástico da FVG Cirurgia Plástica.
De acordo com o levantamento feito pela Isaps, a maior parte dos procedimentos estéticos nos seios foi realizado em pacientes com idades entre 18 e 34 anos (54,6%), seguida por pessoas da faixa etária entre os 35 e 50 anos (35,6%). “Há um cenário bastante nítido em todo o mundo, inclusive no Brasil, de que a busca por cirurgias estéticas mamária ocorre cada vez mais cedo. A busca pela autoestima vem crescendo consideravelmente”, afirma o cirurgião plástico da FVG.
Idade mínima para mamoplastia
De acordo com o Dr. Felipe Villaça, a idade mínima para realizar a mamoplastia de aumento ou de redução é por volta dos 17 anos, quando o desenvolvimento mamário já foi concluído. A partir daí, explica, não há maiores restrições em realizar a cirurgia, desde que haja a paciente esteja convicta da mudança corporal e também que busque uma clínica altamente especializada.
“A paciente precisa estar certa de que haverá uma mudança estética importante, que pode interferir diretamente no seu estilo de vida. Se isso estiver bem resolvido, basta priorizar a própria segurança no procedimento, ou seja, buscar uma clínica séria, com profissionais bastante qualificados e com larga experiência. O resultado tende a ser positivo, mas é preciso atentar-se a essas circunstâncias. Mais até do que à busca pela elevação da autoestima”, pontua.