Segunda onda da COVID fecha comércio em BH e momento pede adaptação

Com comércio não essencial fechado, lojistas apostam cada vez mais nas vendas online

Novamente, por conta do avanço da pandemia da Covid 19, a capital mineira fechou as portas do comércio não essencial na cidade, em decreto publicado pelo prefeito Alexandre Kalil, no dia 8 de janeiro. Agora, é hora dos lojistas se organizarem para colocar em prática diferentes estratégias de venda, a fim de não deixar o caixa no vermelho, ainda mais com os impostos do primeiro semestre do ano.

As vendas online não são novidade para muitos comerciantes, mas essa modalidade, para alguns, requer adaptação e experiência. “No início, pode ser complicado para alguns lojistas aderir a esse segmento, mas com o tempo e com a confiança do cliente no seu produto e na entrega, o comércio online pode manter o seu negócio a todo vapor”, afirma Valéria Bax, empresária e sócia do Instituto Evex.

Funcionários da área comercial que trabalham em lojas com portes maiores, como as de departamentos de todos os tipos ou produtos alimentícios fabricados no local, por exemplo, precisam ficar atentos no contato com os clientes, fidelizando no presencial para que, no comércio online, ele não esqueça do seu negócio e da qualidade do seu atendimento, serviços e produtos.

Uma modalidade bastante usada no e-commerce, ainda mais com a porta dos estabelecimentos fechadas, é o delivery. Uma dica para esses momentos é tentar não cobrar fretes abusivos para a encomenda, isso pode fazer o cliente desistir da compra no último momento. Se for o caso, aderir ao frete “na faixa” para os compradores que moram perto da região garantirão pontos a mais para o comércio.

Outra dica importante é dar pequenas lembrancinhas no momento da entrega, isso agrada quem recebe o produto e pode ser a atitude ideal para que o cliente recorde do local. Um cartão, um desconto na próxima compra, alguma guloseima de pequeno porte, um item utilitário (ímã, abridor de garrafa ou caneta da loja), existem opções bacanas para encantar o comprador.

Em casos em que o empregado não trabalha diretamente com o comercial nas lojas, as coisas precisam de mais cautela.

Tentar ter sempre um plano B em prática. Máscaras protetoras, por exemplo, são um item que ainda estará “em alta” durante algum tempo. Uma máquina de costura e algumas práticas podem garantir bons resultados, e ainda um dinheiro extra no bolso. Use a inteligência e criatividade e busque produzir algo que você sabe fazer de melhor e comercializar para este momento!

Além disso, outra boa atitude é garantir uma renda emergencial guardado em caixa, pois é lá o lugar comum de recorrer quando as coisas apertam. Se atente para manter uma pequena reserva com você, que garanta o pagamento das contas essenciais, por exemplo, pode evitar atrasos e até juros desconfortáveis no final.

Lembre-se que um bom atendimento ao cliente é primordial nesses momentos, pois isso garante tanto a satisfação do cliente com o negócio, quanto do empreendedor ao ver seu fluxo de caixa aumentando, fruto de uma boa gestão. Inovação, esforço e inteligência são palavras e atitudes chaves para esses momentos.

Fonte: Valéria Bax, empresária do varejo há mais de 30 anos e Master Coach na Área de Negócios. Conselheira de Empresas e formada em Comunicação, Especialista em Gestão de Negócios, Marketing e Comercial.

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