Crítica Musical | Rush: “Moving Pictures” completa 40 anos marcando a transição sonora do “Rock Progressivo” para a cena oitentista da banda

Álbum traz as canções “Tom Sawyer”, “Red Barchetta”, “Limelight”, “YYZ” e etc;
a mudança sonora do grupo deu tão certo, que o disco vendeu mais
de 4 milhões de cópias somente nos Estados Unidos


Coluna: ‘Crítica Musical’

Jornalista | Colunista & Editor
Felipe de Jesus
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*Especial Rush: “Moving Pictures (1981)”.

O final dos anos de 1970 para 1980 foi um divisor de águas para muitas bandas de Rock e não foi diferente para o Rush, grupo canadense formado por Geddy Lee (vocal e baixo), Alex Lifeson (guitarra) e Neil Peart (bateria). A banda, então conhecida pelo “Rock Progressivo”, linha seguida pelo Genesis, Yes e etc, viu que para manter o sucesso, era preciso mudar e foi exatamente isso que eles fizeram com “Moving Pictures (1981)”, oitavo álbum de estúdio da banda que está prestes a completar 40 anos.

O álbum “Moving Pictures (1981)” no formato vinil. Clássico na medida certa!

 

Além de ser uma marca na carreira do grupo, o álbum que saiu logo após o estouro do disco “Permanent Waves (1980)”, sela, de fato, a mudança sonora das guitarras mais pesadas, para a entrada de órgãos e mais bateria. A mudança deu tão certo, que o disco vendeu mais de 4 milhões de cópias somente nos Estados Unidos.

Com a música “Tom Sawyer”, o grupo atingiu o topo das paradas e prova disso, foi que apenas no Brasil, a canção estourou por figurar no seriado “MacGyver”. A mistura de órgãos, bateria de Neil Peart e a forte voz de Geddy Lee, foram a pedida certa. Já em “Red Barchetta”, a guitarra de Alex Lifeson aparece mais forte. Com “YYZ”, os sons da guitarra aparecem em evidência em um jogo fantástico com a bateria. Essa é canção que mais se aproxima do que já vimos em “Fly By Night (1976)”, e “A Farewll To Kings (1977)”.

 

O disco na radiola: “Moving Pictures (1981)” é um trabalho que até hoje atrai novos fãs para o grupo.

 

Em “Limelight” (uma das faixas que mais gosto), além de sua introdução com as guitarras de Alex Lifeson, é prefeita para se escutar nas estradas. Com “The Camera Eye”, o Rush sela a sonoridade dos anos de 1980 e em “Whit Hunt”, eles agradam pela harmonização, até porque, nisso o trio do Rush é sensacional! Para fechar, eles trazem “Vital Sings”, algo meio Reggae!

Avaliação

De “Moving Pictures (1981)”, trabalho memorável do Rush, indico as faixas: “Tom Sawyer”, “Red Barchetta”, “Limelight” e “YYZ”. Dou cinco estrelas (máxima), pois se para muitas bandas os anos de 1980 foi um desafio, vejo que para o Rush foi uma oportunidade que eles tiraram de letra! São quase 40 minutos de pura qualidade musical. Disponível no formato físico e nas plataformas digitais.

 


Fotos: Rush

Até a próxima Crítica Musical.
A coluna é publicada neste espaço toda semana.


Se você ainda não ouviu o álbum
“Moving Pictures (1981)”
do Rush, confira! 

 

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