Qual o papel da vitamina D no aumento da imunidade?

Suplemento não impede contágio de Covid-19, mas reforça sistema de defesa e pode ajudar na redução dos sintomas

Nas últimas semanas, muito se discutiu sobre a influência da vitamina D no organismo e sua relação com a Covid-19, doença que se tornou principal preocupação mundial em 2020. Se por um lado este nutriente é visto como parte essencial da saúde humana, por outro é importante estabelecer que ele não se trata da solução para o novo coronavírus, mas sim uma substância eficaz que pode reduzir os sintomas graves no caso de quem for acometido pelo problema.

De acordo com o nutrólogo Adriano Faustino, a vitamina D sempre foi considerada a principal fonte de imunidade, influenciando na redução de sintomas das doenças que acometem o sistema imunológico. “Quando estamos com a imunidade em dia é possível reduzir os sintomas e impedir que alguma doença auto imune se desenvolva no organismo. Mas isso não quer dizer que a doença ficará impedida de entrar no seu corpo”, esclarece.

Portanto, se os demais cuidados com a prevenção não forem seguidos, qualquer um pode ser contaminado. “O objetivo é sempre manter os níveis altos dessa vitamina para reduzir as chances de um quadro grave de doenças como a Covid-19, por exemplo”, diz o médico.

Onde encontrar a vitamina D?

A vitamina D é um suplemento que pode ser encontrado naturalmente através da exposição aos raios solares. Porém, com a recomendação de isolamento social, muitas pessoas relatam dificuldade em ficar exposto ao sol devido ao local em que moram. Nesse caso, a melhor alternativa é encontrá-la nos alimentos.

Adriano indica que uma alimentação saudável com produtos como gema de ovo, fígado de boi, peixes como atum, sardinha e salmão, leite e derivados são essenciais. “No caso dos suplementos feitos em laboratório não são necessários, já que essa vitamina pode ser encontrada naturalmente nos alimentos. Eles são indicados para os idosos, que possuem maior deficiência da vitamina D no organismo, ou para pessoas que possuem algum tipo de doença preexistente que impede a absorção desse nutriente pelo corpo”, orienta.

Fonte: Adriano Faustino, nutrólogo. Formado pela UFMG em medicina há 15 anos. Especialista em medicina preventiva, integrativa e da longevidade, com foco na nutrição.

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